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Efeitos colaterais

by Granjo

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1.
Porta 111 03:30
Porta 111 Ooooh ela bateu à porta entrou a implorar e atirou a nota Antes de jurar que foi a ultima vez antes de voltar mais três Mais três promessas que fez no limbo da lucidez onde a luz não se vê Ela mente e culpa sempre toda a gente por só estar bem quando anda ausente… Ooooh ele bateu à porta subiu até ao andar das perguntas sem resposta Que ajudou a pintar na parede antes de jurar que ali não ia voltar Antes de a encontrar ali sentada a fumar e de a ela se juntar Ele ajuda e ouve quase toda a gente mas só esta bem quando anda ausente… Na porta 111 flores são presságios de morte e os amores perdem o norte…
2.
A fuga 03:20
A fuga Estava uma noite cerrada na estação da cruz quebrada E cercaram-me na entrada quando menos esperava Eu nunca fui de me armar em herói mas quando mexe com amor sei bem como dói… Gritei: “Nada, dela não vos digo nada! Oh nada, queriam a nossa morada… Gritei nada dela não vos digo nada! oh nada! e corri pela estrada…” A chamada caiu no lance do gargalo e só parei numas obras estendido num ralo… Até que às tantas da madrugada calcei as botas molhadas E ouvi um berro na casa vindo do fundo das escadas “ Otário, tás a dar para bravo, agora que te encontrámos vais ser enterrado!” Gritei: “Nada, dela não vos digo nada! Oh nada, queriam a nossa morada… Gritei nada dela não vos digo nada! oh nada! e corri pela estrada…” Eu nunca fui de me armar em herói mas quando mexe com amor sei bem como dói e não te entrego por nada.
3.
Às armas 02:14
Às armas Não é preciso verem quem anda comigo para perceberem no que eu ando metido Mas se quiseres eu digo e vais ser surpreendido com o que o corpo pode aguentar Até quem me ama hoje espera que eu falhe acham-me louco, dizem que é tarde demais para mim e mandam-me à cara que é impossível acabar bem mas o dia vai a noite cai e ela espera à janela oh omitir, não é mentir não é por querer oh tem de ser… ninguém se mexe oh ninguém se magoa deu merda, bora acalma a broa se achas que doeu vais ser surpreendido com o que o corpo pode aguentar Quem quer dormir com um poeta maldito? Quem quer regar uma rosa no lixo? Quem quer comprar? diz-me e eu acredito que um dia ainda nos vamos safar… o dia vai a noite cai e ela espera à janela omitir, não é mentir não é por querer tem de ser…
4.
Efeitos colaterais Porque é que estas a falar tanto comigo se sabes o que dizem que traí o meu amigo sem uma razão sem explicação depois dele me acolher depois de me dar a mão Sim, por mim tiveram aquilo que mereceram mas agora vou calar-me porque não vamos chegar a uma conclusão poupa-me o sermão o meu tempo é contado já sinto a chegar o down E os cortes nestes dedos não escondem segredos foram noites e dias a partir as minhas costas por meio tostão poupa-me o sermão os restos que eu como não são desta geração Fumo é rotina after, crew na esquina água fria na cara escarreta na guilhotina a mesma lição que desilusão só a dar não se vive passou mais um mês em vão As perdas pesam e se dos fracos não reza a história eu roubo, eu minto eu passo a querer rir-me por ultimo oh conclusão poupa-me o sermão enquanto ela me vir sem luta não vou ao chão E os cortes nestes dedos não escondem segredos foram noites e dias a partir as minhas costas por meio tostão poupa-me o sermão os restos que eu como não são desta geração
5.
Heroína 04:22
Heroina bater no fundo e ficar sair do fundo e voltar dormir para sempre ou acordar? A ver os anos a passar viver pouco é mais que tirar para se conseguir respirar onde ninguém vive do ar e ver um por um a tombar oh sabe tão bem ostentar fazer de conta, escafiar gastar demais e fornicar pegar fogo à noite e girar E quando o corpo me falhar sei que só tu me vais salvar sim tu és uma superstar e eu dei-te a minha vida, noite e dia, esquina em esquina a subir a mouraria até à minha heroina bater no fundo e ficar sair do fundo e voltar dormir para sempre ou acordar? A ver os anos a passar viver pouco é mais que tirar para se conseguir respirar onde ninguém vive do ar e ver um por um a tombar cair no lixo sabe bem melhor só mesmo com alguém verdade quanto mais eu sei só sei que quase nada sei mas quando a alma me falhar sei que só tu me vais salvar sim tu és uma superstar e eu dei-te a minha vida, noite e dia, esquina em esquina a subir a mouraria até à minha heroina
6.

about

Efeitos colaterais é o terceiro E.p do Miguel Granjo em nome proprio.

credits

released August 29, 2021

Letras, vozes e todos os instrumentos tocados e gravados por Miguel Granjo.
Misturado e masterizado por José Mendes aka Bejaflor.
Faixa extra/ remix por Mario Valente, extra drums and bass de Michael drummer e mastering de Hugo Vinagre.

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Granjo Portugal

Miguel Granjo, cantautor.

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